Versões Correntes
F/A-18E Super Hornet: é a versão monoposto da aeronave. Constituem as aeronaves iniciais (fabricadas no primeiro lote mais aquelas adquiridas em 2000 e 2001) até o padrão do assim chamado Bloco 1. Foram equipadas inicialmente com o radar AN/APG-73 e foram introduzidos novos equipamentos à medida que se tornaram disponíveis. São incluídas aí outras aeronaves (de 2002 em diante) até o padrão do assim chamado Bloco 2, que incorporam fuselagem dianteira revisada como parte do ECP 6038, com rede de dados em fibra ótica e estação avançada de tripulação para NFO, entre outras melhorias. Eventualmente serão equipadas também com AN/APG-79 AESA, cuja avaliação pelo esquadrão VX-31 começou em 2003. Os testes indicam um nível de confiabilidade 5 vezes superior do que com o radar AN/APG-73. Pelo menos 437 desses novos radares devem ser incorporados à frota ativa e às novas aeronaves, mas dificuldades com o software tem gerado atrasos na implementação. As experiências do Iraque e do Afeganistão demonstraram que o sistema da Raytheon AN/ASQ-228 ATFLIR, incluído nas melhorias do “bloco 2”, pode aumentam também em até 5 vezes a capacidade do alcance e reconhecimento dos radares, em relação aos sistemas iniciais.
F/A-18F Super Hornet: aeronave biposto. Também produzida nas versões do Bloco 1 e do Bloco 2, como detalhado acima. O primeiro grupo operacional foi o esquadrão VFA-41 a bordo do USS Nimitz, entre março e novembro de 2003.
EA-18G Growloer: seu nome original era F/A-18CW Super Hornet. Trata-se de uma aeronave biposto de guerra eletrônica. O projeto foi anunciado no princípio de agosto de 1995, configurando a Boeing como principal contratada e a Northtrop Grumman como principal parceira, com a responsabilidade especial pela integração dos sistemas eletrônicos. As mudanças estruturais são mínimas. Embocaduras receptoras de banda larga substituem os Sidewinders nas pontas das asas, e são instaladas outras embocaduras e antenas nos encaixes das armas. Além disso, atrás do cockpit é instalado um receptor de comunicação por satélite. O peso vazio da aeronave é 815 kgf [1.797 lb] maior que o do F/A-18F, com o peso de pouso em porta aviões aumentado em 1.360 kgf [2.998 lb].
A marinha americana formulou uma série de requerimentos para a nova aeronave EW, de forma a poder substituir o Grumman EA-6B Prowler a partir de 2008. As demonstrações iniciais de voo do primeiro F/A-18F EMD (nome usado para a aeronave na fase de testes) configurado com 3 embocaduras de obstrução (“jamming pods”) AN/ALQ-99 e dois tanques de combustível ocorreram em novembro de 2001, e experimentos posteriores em 2002 expandiram o envelope de performance e forneceram dados sobre as características de ruído e vibração do equipamento.
Essas avaliações confirmaram a adequação da plataforma do Super Hornet para missões de EW, e aos 29 de dezembro de 2003 foi firmado um contrato no valor de US$ 979 mi para cobrir o programa de SDD em 5 anos. Em janeiro de 2005 foi finalizado o programa de testes de túnel de vento, e no final de abril do mesmo ano a linha de produção do EA-18G estava estabelecida. A primeira aeronave do programa SDD fez seu roll-out aos 3 de agosto de 2006 e voou pela primeira vez aos 15 do mesmo mês. O primeiro EA-18G de produção foi aceito pela marinha americana aos 24 de setembro de 2007, quando então teve início uma série de testes em diversas condições, inclusive em operações a bordo de porta aviões em 2008.
As capacidades multimissão foram mantidas pelo EA-18G, que porta aviônicos de EW no compartimento do canhão, com receptores AN/ALQ-218 instalados nas embocaduras das pontas das asas. Onze estações de armas podem ser configuradas para que se possa carregar embocaduras de obstrução e/ou artilharia, o inclui mísseis Ar-Ar (AIM-120C e AMRAAM) e Ar-Terra (AGM-88 HARM). Até 2009, esperava-se a entrega de 56 EA-18G à marinha americana.
Se dependesse de mim, seria o Rafale e explico porque no meu artigo
http://www.engineerstoolkit.net/pensando-no-futuro-dassault-rafale-melhor-para-o-brasil/
o projeto e o mais velho entre os competidores e usa o mesmo sistema de geracao de oxigenio do F-22, que causou varios acidentes.
Olá Artur. Muito prazer! Temos “lido” um ao outro nos últimos dias, mas é a primeira vez que nos “encontramos”, creio. Bem… Tem vários pontos de vista né… do ponto de vista tecnológico, tudo indica que o Rafale é a melhor opção. Mas ele é tbm o mais caro, se não me engano. Ao passo que o F-18 é o mais barato. O SAAB tem aquela conversa de “desenvolver juntos”, que é muito interessante, sem dúvida. O problema é que boa parte dos sistemas do Grippen são de origem norte-americana tbm… então, um eventual “embargo” teria efeitos tanto para o F-18 quanto para o Grippen. Logo, eu fico pensando… Para que nos servem esses caças?? Se for para uma situação de combate real com forças aéreas como as do EUA, eles só vão servir de alvos… qq um deles… Se for por uma simples questão política regional, então os F-18 são os mais baratos e fazem o serviço. Agora, se a questão é desenvolver tecnologia, que é o mais interessante, a médio e longo prazo, você não acha que o Brasil tem engenheiros e recursos bons o suficiente para isso? Demora, mas é possível. Enquanto isso o mais baratim quebra o galho, não? E também porque ficar entre esses três? Tem a Russia, a Índia, a China, desenvolvendo aeronaves muito interessantes… Mas vou ler o seu artigo em breve e sendo o caso, atualizo meu ponto de vista. De qq forma, só não resisti a responder imediatamente ao primeiro comentário do site!! Obrigado pela participação! hehe…