Contratos
Aos 14 de junho de 2002 foi entregue à marinha americana o centésimo Super Hornet, e a expectativa era a de que, até 2015, fossem entregues 1.000. Mas uma revisão do orçamento baixou essa expectativa para algo entre 548 e 785. Cortes posteriores no orçamento baixaram ainda mais para 460 aeronaves. Os orçamentos finais em 2002 previam além desses 460, pelo menos 90 EA-18G dedicados à EW (“Electronic Warfare”). Planos posteriores aumentaram para 601 aeronaves, incluindo 88 EA-18g’S. Com a aprovação do governo americano, a Boeing procurou exportar sua aeronave.
As primeiras exportações do F/A-18F/E Super Hornet foram para a Real Força Aérea da Austrália, o que deverá somar um total de 24 aeronaves (esperado até final de 2012), a um valor de US$ 4,6 bi. Existem planos não confirmados de substituir alguns desses Super Hornet’s por EA-19G’s. O Super Hornet também está competindo para equipar a Força Aérea Índia, com um pedido total de 126 caças, em uma requisição que foi revelada em 2005 e que recebeu a proposta da Boeing aos 28 de Agosto de 2007. A decisão final é esperada para 2012-2014. Para a Força Aérea Indiana, a Boeing reservou o nome F/A-18IN. Também o Romênia está interessada no caça, e a proposta da Boeing para a venda de algo entre 24 e 48 aeronaves foi entregue no princípio de 2008. O F/A-18 também participa como candidato à renovação da frota de caças da FAB, como parte do programa brasileiro F-X2. A Boeing apresentou sua proposta aos 2 de Fevereiro de 2009.

F/A-18E Super Hornet da Real Força Aérea Australiana (RAAF), taxando na base naval de Lemoore, California. Repara-se o detalhe do canguru. Imagem: Royal Australian Air Force.
Em 1992, as estimativas de custo com o projeto envolviam um total de US$4,8 bi. Os custo estimado pela US GAO, por unidade em 1996, era de US$ 43 mi, baseado nos planos iniciais de produção de 1.000 aeronaves. Cálculos mais recentes estimam o custo total do projeto em torno de US$ 8,6 bi para 210 aeronaves. Em meados de 2000, o custo da unidade era estimado em torno de US$ 48 mi e em 2005, a Boeing se esforçava em diminuir os custos para US$ 40 mi. O custo estimado do F/A-18G é de aproximadamente US$ 60 mi. Nos cálculos da marinha americana, em valores de 2005 um Super Hornet não sairia por menos de US$ 57 mi.
Se dependesse de mim, seria o Rafale e explico porque no meu artigo
http://www.engineerstoolkit.net/pensando-no-futuro-dassault-rafale-melhor-para-o-brasil/
o projeto e o mais velho entre os competidores e usa o mesmo sistema de geracao de oxigenio do F-22, que causou varios acidentes.
Olá Artur. Muito prazer! Temos “lido” um ao outro nos últimos dias, mas é a primeira vez que nos “encontramos”, creio. Bem… Tem vários pontos de vista né… do ponto de vista tecnológico, tudo indica que o Rafale é a melhor opção. Mas ele é tbm o mais caro, se não me engano. Ao passo que o F-18 é o mais barato. O SAAB tem aquela conversa de “desenvolver juntos”, que é muito interessante, sem dúvida. O problema é que boa parte dos sistemas do Grippen são de origem norte-americana tbm… então, um eventual “embargo” teria efeitos tanto para o F-18 quanto para o Grippen. Logo, eu fico pensando… Para que nos servem esses caças?? Se for para uma situação de combate real com forças aéreas como as do EUA, eles só vão servir de alvos… qq um deles… Se for por uma simples questão política regional, então os F-18 são os mais baratos e fazem o serviço. Agora, se a questão é desenvolver tecnologia, que é o mais interessante, a médio e longo prazo, você não acha que o Brasil tem engenheiros e recursos bons o suficiente para isso? Demora, mas é possível. Enquanto isso o mais baratim quebra o galho, não? E também porque ficar entre esses três? Tem a Russia, a Índia, a China, desenvolvendo aeronaves muito interessantes… Mas vou ler o seu artigo em breve e sendo o caso, atualizo meu ponto de vista. De qq forma, só não resisti a responder imediatamente ao primeiro comentário do site!! Obrigado pela participação! hehe…