“O ano vai ser de desafios”, disse Tony Tyler, no discurso de encerramento do 68 Annual General Meeting da IATA, em Pequim, acrescentando que “a incerteza da Europa e a volatilidade do petróleo trazem muitos riscos, mas eu também vejo oportunidades”.
A IATA é clara em dizer o que a indústria necessita. “Precisamos de razoável tributação e uma regulação sensível”, concluiu o responsável.
A associação que reúne as principais companhias aéreas do mundo estabeleceu os pilares da sua estratégia. “Comunicação com os governos é algo que tem que ser feito, temos que melhorar a segurança, porque um acidente já é muito, temos que estar comprometidos com as questões ambientais”, referiu o responsável, sublinhando que esta “é uma indústria resiliente e já ultrapassamos outros desafios e continuamos”.
O CEO da IATA sabe que os tempos são difíceis, não só pela incerteza relativa ao preço do petróleo, como pela crise na Europa, e apesar de não estar “à espera que os Governos resolvam todos os problemas” da aviação, espera que sejam cooperantes como a indústria.
IATA escolhe a África do Sul para o encontro do próximo ano, o 69º Annual General Metting será na Cidade do Cabo, na África do Sul. Desde 1982 que a IATA não voltava ao Continente africano para o seu encontro anual.
A presidente da anfitriã, South African Airlines, Siza Mzimela, sublinhou que este encontro, em 2013, vai beneficiar todas as companhias e estamos desejados de vos receber mantendo o mesmo standard (da China anfitriã este ano) e muito mais diversão”.
Siza Mzimela sabe que ” segurança é um grande desafio, fizemos melhorias mas ainda temos muitos desafios no continente”.