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Home > Aircrafts > Cessna 510 Citation Mustang

Cessna 510 Citation Mustang

O executivo leve da tradicional Cessna

24 de maio de 2012 by Rodrigo Zanatta 2 Comentários

Última atualização: 2 de maio de 2015

Design

O Citation Mustang é uma aeronave de asa baixa, com empenagem em T e dois propulsores turbofan externos conectados à parte traseira da fuselagem, como de costume nos jatos executivos da Cessna. No entanto, o Mustang é o segundo deles a incorporar os parâmetros geométricos usados na asa do Sovereign. Medida no bordo de ataque, a varredura da asa é de 11°. Já a varredura do estabilizador horizontal é de 27° e a do estabilizador vertical de 52°. São usadas também pequenas “fences” no bordo de fuga das asas, na posição de onde começam os ailerons. Os vôos de teste sugeriram também a instalação de dois “strakes” ventrais horizontais, um em cada lado da parte traseira da fuselagem.

3 vistas do Citation Mustang. Imagem: Cessna Aircraft Company.

3 vistas do Citation Mustang. Imagem: Cessna Aircraft Company.

Os controles de vôo são convencionais e manuais, com compensadores para todos os eixos. Os ailerons e o profundor têm balanceamento de tipo “horn”. Além disso, aletas de compensação ajustáveis em vôo são instaladas nos ailerons, no leme e em ambos os profundores. Os flaps são de tipo “sloted”. O Mustang conta também com freios aerodinâmicos no dorso e no ventre da asa, localizados mais ou menos a meio caminho entre as raízes e as pontas da mesma. As deflexões máximas das superfícies de controle são, no caso dos profundores, de 25° para cima e 15° para baixo, com aletas que defletem 4,5° para cima e 20° para baixo. Já o leme deflete 35° para a esquerda e para a direita, e sua aleta pode defletir até 20°, também em ambas as direções. Na posição neutra, os ailerons tem uma deflexão de 2° para cima, e podem se mover 23° para cima e 18,5° para baixo. As aletas de compensação dos ailerons se movem 21°, para cima ou para baixo. Para os procedimentos de decolagem e aproximação, os flaps defletem 15°, e posteriormente podem ser defletidos a 30°. Os freios aerodinâmicos superiores defletem 59,5° e os inferiores 62,5°.

A estrutura do Citation Mustang é tradicional, predominantemente construída em liga de alumínio aeronáutico, com juntas rebitadas e coladas, conforme requerimento. O esqueleto das asas tem 3 longarinas. A seção central das mesmas, incluindo o tanque de combustível, é montada abaixo da fuselagem, para evitar que penetre na seção pressurizada da fuselagem. A fuselagem é em semi-monocoque tradicional, com armações e reforçadores, e sua “pele” em painéis metálicas. Duas cavernas, uma dianteira e outra traseira, limitam a região de pressurização da fuselagem.

"Cutaway" do Citation Mustang, mostrando o layout geral de sua estrutura. Imagem: FlightGlobal (www.flightglobal.com).

“Cutaway” do Citation Mustang, mostrando o layout geral de sua estrutura. Imagem: FlightGlobal (www.flightglobal.com).

O trem de pouso é retrátil de tipo tricíclico, com uma roda por perna. Os trens de pouso principais se retraem na direção da fuselagem, e o trem dianteiro retrai para frente. A atuação dos mesmos é hidráulica e as portas do trem de pouso principal cobrem apenas as pernas, deixando as rodas expostas durante o vôo. O trem de pouso dianteiro é de tipo controlável. Os discos de freio do trem de pouso principal dispõem de mecanismo anti-derrapagem.

Propulsão

O Citation Mustang é propelido por dois motores turbofan PW615F da Pratt & Whitney Canada, montados externamente na parte traseira da fuselagem. Cada um deles é capaz de um empuxo (ISA, 15°C) de 6,49 kN [1.460 lb], e são equipados com sistema FADEC de dois canais. A primeira operação em terra do PW615F foi aos 9 de abril de 2004, e o primeiro vôo com o motor, instalado em um Citation operado pela Cessna para testes gerais, ocorreu aos 27 de abril de 2004. Como de costume, o combustível é armazenado em dois tanques nas asas, com capacidade total de 1.458 Lt [385 galões (US), 321 galões (UK)].

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Comentários

  1. Elenilson diz

    15 de julho de 2015 em 11:29

    O que significa strakes???? Traduzir sem sentido perde a utilidade!

    Responder
    • Rodrigo Zanatta diz

      15 de julho de 2015 em 14:56

      Olá Elenilson. Então, traduzir sem sentido perde a utilidade, e frequentemente certos termos não tem uma tradução, ou a tradução tradicional não é muito boa. Nesse caso, eu não conheço uma tradução. Mas essencialmente, um “strake” é uma espécie de prolongamento na raiz da asa. Mais precisamente, na raiz da asa vc faz a corda crescer bastante, de forma a ter ali espaço para alguma coisa, p. e., trem de pouso, tanques de combustível, etc. Procure uma imagem de uma aeronave chamada “rutan verieze”, vai ficar claro o que são os “strakes”….

      Obrigado pela participação.

      Responder

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